Tomás Cardoso Pereira
Técnico de Contabilidade
Nacionalidade: Portuguesa | Naturalidade: Lisboa | Residência: Algés
Nasci em Lisboa, e durante quase todos os meus 23 anos de vida vivi no Concelho de Oeiras.
Licenciei-me em gestão pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, tendo passado um semestre em Erasmus, na terra do dito, na Rotterdam School of Business. Trabalho actualmente num pequeno escritório de contabilidade e consultoria em Algés.
Há muito tempo que despertei para a política, mas os meus ideais demoraram a consolidar-se. Acompanhei ao segundo a candidatura de Bernie Sanders nas primárias Democratas de 2016, e antes disso o curto mandato de Varoufakis como ministro das Finanças da Grécia.
Em Dezembro de 2015, algures entre estes acontecimentos, filiei-me no LIVRE. Depois do resultado muito abaixo do previsto nas eleições legislativas desse ano, do único partido com que alguma vez me identifiquei a sério, percebi que tinha de me levantar do sofá. Hoje, passo uma boa parte do meu tempo a convencer outros de que devem fazer o mesmo.
Faço também parte do “É Apenas Fumaça”, um projecto de media independente, onde se fala sobre a sociedade com quem quer falar sobre ela.
Áreas de interesse: Abertura e Inclusão, Cultura, Ecologia e Ambiente, Mobilidade
Apresentação da Candidatura
Oeiras vive tempos interessantes. Infelizmente, muito do que é interessante na situação política em Oeiras, é também mau.
Depois de cumprir pena de prisão, Isaltino Morais apresentou a sua candidatura à Câmara de Oeiras. Nos anos em que esteve preso, a Câmara foi governada por Paulo Vistas, um dos seus protegidos, que se apresentará também a estas eleições. Os Oeirenses preparam-se para sair destas autárquicas com mais do mesmo: uma Câmara governada por pessoas que não garantem a integridade que o cargo que ocupam merece, uma Câmara que faz muito menos do que aquilo que poderia fazer, ao contrário do que se ouve nas ruas, uma Câmara distante das pessoas.
O Concelho de Oeiras tem estado num sono profundo, e está na hora de o acordar. As alternativas até agora apresentadas não oferecem garantias da mudança que é precisa e é por isso que apresento a minha candidatura às primárias do LIVRE. Como membro do partido, acredito que é urgente trazer os valores de abertura e inclusão que nos definem até aos cidadãos de Oeiras. É importante mostrar que há maneiras diferentes de fazer política e de envolver as pessoas nos processos políticos. É necessário mostrar que a Democracia não acontece só de vez em quando, em Domingos de eleições. E é necessário mostrar que uma Democracia construída por todos, e não só por alguns, resulta numa sociedade melhor e que responde às necessidades dos que a compõem.
Há muito trabalho para fazer em Oeiras, em várias áreas. Num dos concelhos teoricamente mais desenvolvidos do país, é absurdo que se demore mais de uma hora a atravessá-lo de transportes públicos, caso não se tenha a sorte de viver perto da linha. Num dos concelhos com mais poder de compra do país, é absurda a diferença de qualidade de vida que existe entre o litoral e o interior do concelho. Num dos concelhos mais instruídos do país, é absurdo que não haja iniciativas relevantes de dinamização cultural do mesmo, e que estejamos todos satisfeitos com isso. É também absurda a gestão dos espaços verdes feita pela Câmara nos últimos largos anos, gastando muitos milhares de euros em manutenção ineficaz e renovação mal planeada e mal executada.
Por tudo isto, e por acreditar que o LIVRE tem a capacidade de propor uma alternativa verdadeira, e não apenas de fachada, candidato-me às primárias do LIVRE para a Assembleia Municipal de Oeiras.
Está na hora de mudar a realidade em Oeiras!