LIVRE apela a mais democracia para resolver os problemas no Hospital Fernando Fonseca

LIVRE apela a mais democracia para resolver os problemas no Hospital Fernando Fonseca

O Hospital Fernando Fonseca viu sair, recentemente, dez médicos e está em risco de perder a capacidade de formar novos clínicos. Os núcleos de Amadora e de Sintra do LIVRE salientam a necessidade de avançar com uma reforma que fortaleça o SNS para proteger o acesso a cuidados de saúde de quase 500 mil pessoas.

Nesse sentido, com base no programa que o LIVRE levou a votos nas legislativas de 2024, os núcleos apresentam duas propostas que entendem serem essenciais para garantir que as decisões administrativas e clínicas refletem os interesses dos profissionais de saúde e das comunidades servidas, assegurando a qualidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS):

  1. Eleição democrática dos diretores de serviço: À semelhança dos centros de saúde, os diretores de serviço hospitalar devem ser eleitos pelos profissionais do serviço (médicos, enfermeiros, assistentes técnicos ), assegurando maior legitimidade e proximidade nas decisões de gestão; 
  2. Seleção transparente das direções hospitalares: A escolha dos diretores de hospitais deve basear-se em critérios técnicos rigorosos e processos claros, rompendo com nomeações de caráter político.

Ao mesmo tempo, alertam para a urgência de resolver os problemas imediatos nesta unidade de saúde, que serve mais de meio milhão de pessoas nos municípios da Amadora e de Sintra. Para tal, apelam aos presidentes das câmaras da Amadora e de Sintra para que intercedam junto do Governo para que tome medidas céleres e eficazes, garantindo uma resposta à altura da gravidade da situação.

A crise no Hospital Amadora-Sintra é um reflexo dos desafios estruturais do SNS, mas também uma oportunidade para implementar mudanças profundas que assegurem um SNS público sustentável, eficiente e digno para todos.

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