Candidata por Faro

Naturalidade

Moçambique

Local de Residência

Tavira

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Gestora Agrícola

Apresentação Pessoal

Filha e neta de algarvios, vivi em Almada até aos vinte e oito anos de idade. Licenciada em Engenharia Geológica, membro da ordem dos engenheiros, e mestre em Engenharia do Ambiente, especialização em Tecnologias Ambientais. Após concluir o estágio profissional numa empresa de gestão e tratamento de resíduos industriais, em Brejos de Azeitão, aventurei-me e fui trabalhar, como responsável de produção, numa unidade de pré-tratamento de óleos minerais usados, em Sevilha. No ano seguinte iniciei o meu percurso de sete anos, primeiro como técnica e posteriormente como coordenadora do departamento técnico, numa empresa de gestão e tratamento de resíduos industriais perigosos e banais, em Jerez de la Frontera, realizando ainda, nesse período, ações de voluntário numa instituição de crianças carenciadas no Puerto de Santa Maria. Em 2007 resolvi regressar a Portugal escolhendo o Algarve para viver. Exerci funções como consultora na área da segurança no trabalho e segurança contra incêndios em edifícios, estando atualmente a gerir duas pequenas explorações agrícolas.

Sou membro do partido Livre desde setembro de 2014 e integro o Grupo de Coordenação Local do Núcleo Territorial do Algarve.

Apresentação de candidatura

A estrutura económica do Algarve sofreu nos últimos anos alterações muito rápidas, passando de uma região principalmente agrícola para uma região em que predomina o sector de serviços. O turismo tem sido o motor económico do Algarve o que provocou um desequilíbrio na distribuição dos postos de trabalho, sendo na sua maioria localizados na faixa costeira e em grande parte sazonal.

No entanto a atividade agrícola tem vindo a crescer nos últimos anos, sendo essencial promover um desenvolvimento agrícola e florestal mais sustentável e eficiente, com práticas agrícolas que respeitem o ambiente, privilegiando medidas que promovam a biodiversidade e a conservação do solo.

O Algarve foi uma das regiões mais afetadas pela crise provocada pela pandemia a que agora se junta a crise energética e a escassez de materiais. É necessário relançar a economia incentivando a economia local, promovendo circuitos curtos de produção e consumo, desenvolver sistemas monetários complementares de inclusão, promover a participação cidadã em comunidades de energias renováveis e aprofundar a democracia participativa.

Dispondo de um potencial importante no que se refere aos recursos energéticos endógenos, especialmente a energia eólica, solar e biomassa (aproveitamento de resíduos urbanos, resíduos de exploração pecuária e biomassa florestal) o desenvolvimento energético da região do Algarve deverá assentar na valorização deste mesmo potencial. Nomeadamente investindo na utilização racional de energia, na valorização energética e na mobilização de linhas de financiamento para a implementação da política energética regional.

A costa Algarvia tem uma das mais ricas e importantes geologias, floras e faunas da Europa. A ria Formosa é um dos sistemas que importa preservar, assim como toda a fauna e flora da região É importante a promoção do uso ordenado do território e dos recursos naturais, assim contribuindo para o desenvolvimento económico, social e cultural.

Além do anteriormente exposto é importante desenvolver políticas na área dos transportes, transitando para uma mobilidade mais ecológica, renovar o edificado tornando-o mais eficiente, reduzindo a pobreza energética, e estimular os cidadãos para uma mudança de comportamento, alterando hábitos de consumo e reduzindo o desperdício.