Candidata por Leiria

Naturalidade

Caldas da Rainha

Local de Residência

Caldas da Rainha

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Trabalhadora-estudante

Apresentação Pessoal

Inês Pires, 26 anos
Natural das Caldas da Rainha
Tenho formação em Bioquímica e Biologia Molecular e Celular, estando, neste momento, a estudar Ciências Farmacêuticas na Universidade de Lisboa. A nível profissional, trabalho na área da contabilidade e estou em contacto com a realidade da economia local.
Juntei-me ao LIVRE em 2019 e desde aí estou envolvida na dinamização e implementação do Núcleo Territorial de Leiria. Estou também envolvida no coletivo Greve Climática Estudantil, tanto nas Caldas da Rainha como em Leiria, sendo essa uma das causas que me move. Comecei a envolver-me na política de forma a defender políticas mais sustentáveis e que promovam a igualdade e a tolerância.

Apresentação de candidatura

Candidato-me às primárias do LIVRE para dar o meu contributo para tornar o meu distrito, aquele onde nasci e cresci, mais livre, mais sustentável e mais tolerante.

As políticas ambientais dos últimos anos não têm sido ambiciosas o suficiente para combater as alterações climáticas que põem em causa o futuro das gerações mais novas. Essas mesmas medidas não têm sido planeadas adequadamente, prejudicando as populações mais vulneráveis e os próprios ecossistemas. No distrito de Leiria, a negligência das florestas é evidente. Após os incêndios de 2017, que afetaram Pedrógão Grande e o Pinhal de Leiria, pouco foi feito para recuperar estas florestas, continuando a apostar-se na monocultura de pinheiro ou eucalipto.

A viatura privada é um dos principais contribuidores para as emissões de gases com efeito de estufa em Portugal. Apenas investindo em transportes públicos como a ferrovia e redes mais abrangentes e funcionais de autocarros, que liguem as várias cidades do distrito, será possível reduzir o trânsito automóvel. A linha do Oeste é uma das minhas principais lutas. O potencial desta linha, que faz a ligação entre Sintra e Figueira da Foz, e atravessa destinos turísticos como Óbidos e São Martinho do Porto, e cidades industriais como a Marinha Grande, é enorme, Contudo, o desinvestimento na linha do Oeste das últimas décadas tem levado a uma má qualidade dos serviços, e os investimentos recentes não conseguirão alterar muito a situação.

Nos últimos dois anos, a pandemia de Covid-19 colocou uma enorme pressão sobre o SNS e sobre os profissionais de saúde. No distrito, essa pressão tem sido bastante visível. As notícias recentes do Hospital Santo André, em Leiria, têm espelhado um crescente descontentamento dos profissionais de saúde com as condições extremas a que são sujeitos. O Centro Hospitalar Oeste Norte tem também sofrido com o desinvestimento no SNS, necessitando de mais pessoal e melhoria em vários serviços. A pandemia levou, também, ao aumento de casos de depressão e ansiedade junto da população, especialmente junto dos mais jovens. Assim, torna-se essencial que a recuperação da pandemia passe também pela promoção da saúde mental, e que esta seja encarada como uma prioridade.

São muitos os desafios que temos pela frente, desde a ameaça das alterações climáticas e possíveis novas pandemias até ao crescimento do populismo que tem deteriorado a nossa democracia. É importante que cada um de nós dê o seu contributo. É isso que tento alcançar.

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