Candidato por Leiria

Naturalidade

Valado dos Frades

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Designer gráfico

Apresentação Pessoal

Pedro Miguel Santos (ele/dele), 23 anos.
Sou apoiante do LIVRE desde 2019 e membro desde 2021.
Formado em design gráfico e a exercer na área.
Nasci, cresci e estudei no distrito.
Estudei no Instituto Politécnico de Leiria, em Caldas da Rainha, e exploro as várias cidades do distrito desde a adolescência. Uma região rica em natureza e cultura, as principais razões que me moviam pelas várias cidades. Vejo um potencial enorme em Leiria, mas é um futuro que parece nunca chegar. Considero, por isso, o meu envolvimento na política uma carta de amor a Leiria.
A Leiria que eu sei que Leiria pode ser.
Por Leiria mais LIVRE.

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Apresentação de candidatura

Começo por apontar que considero-me numa posição privilegiada pelo simples facto de me ser possível envolver na política. É preciso tempo.

Apresento-me às primárias do LIVRE para celebrar esta festa da democracia.
Apresento-me porque acredito no LIVRE.
Acredito que este partido tem espaço para crescer, e esse crescimento só acontece com a descentralização.

Tal como acredito no LIVRE, acredito no distrito onde nasci, cresci, me instruí e, por falta de opção, abandonei. Falo-vos de um distrito com um instituto politécnico cujo próprio se manifesta descentralizado com campus na cidade de Leiria, Caldas da Rainha e Peniche e outros projetos em Torres Vedras e Marinha Grande. Este distrito que proporciona um ensino de enorme qualidade falha ao não conseguir fixar os jovens adultos que nele estudam.

Um em cada quatro habitantes da região tem mais de 64 anos. Se por um lado nos pode indicar um distrito que proporciona um envelhecimento saudável, descansado e estimulante, também nos apresenta desafios para combater este crescimento demográfico negativo e pensar na forma como envolvemos a população mais velha nas cidades, vilas e aldeias, tornando-se esta numa geração cada vez mais ativa.
As nossas cidades, vilas e aldeias têm que ser repensadas para as pessoas, para todas as pessoas. O acesso à cultura tem que ser estimulado, o seu consumo deve ser incentivado e a sua fruição não podem ser fechada a uma elite.

Leiria não pode continuar a ignorar o problema da habitação. O foco são as pessoas, que têm direito a habitação digna e acessível. Porque de nada vale ter imóveis no mercado, se estes não estão ao alcance da população. Devemos também abraçar a mobilidade suave, coletiva e acessível. Precisamos da Linha do Oeste, precisamos de uma rede de transportes públicos funcionais que permitam a circulação entre as várias localidades do distrito, para que as cidades sejam abertas às pessoas sem necessitarem do veículo privado.

É na justiça social que o meu interesse político foi crescendo e é nela que me concentro. Acredito que seja a base de tudo.
As minhas lutas são interseccionais e, por isso, é crucial incluir toda a gente quando se discute assuntos de injustiça, de pobreza, de violência, de desumanidade.

É urgente a diminuição da semana de trabalho.
É urgente o aumento do Salário Mínimo Nacional.

É justo devolver o tempo às pessoas e que elas tenham possibilidade de o aproveitar.

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