Rodrigo Brito

Naturalidade

Portuguesa

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Psicólogo Social / Tradutor

Apresentação Pessoal

Nasci em Lisboa em 1969, onde vivo, mas passei a minha infância e juventude entre Carcavelos, Angola (1972-74), e Inglaterra (1976-79). Entre 1998 e 2005 vivi na Bélgica, Luxemburgo, Escócia e Alemanha.
Sou psicólogo social, doutorado em Psicologia pela Universidade Livre de Bruxelas, e tradutor. Fiz investigação na psicologia social do racismo e discriminação, relações intergrupais e dinâmicas grupais, em intervenções cognitivas com realidade virtual, e no papel da comensalidade na produção de laços sociais. A psicologia social tem-me mostrado que para cada dinâmica psicossocial destrutiva, há outra positiva e construtiva, que nos dá alento para o futuro da nossa espécie.
Vejo a ciência como uma procura constante de melhorar o conhecimento da realidade. O trabalho colaborativo, o debate público, e a validação empírica que a ciência exige são métodos essencialmente e radicalmente democráticos. A eles, a política acrescenta a dimensão ética e humana de escolhas de valores. Sou também dirigente da Associação República e Laicidade, onde defendo a separação entre o Estado e a Religião, a Fé e a Razão; o que é tão fundamental para a democracia como para uma relação honesta com a realidade que nos rodeia.
Sou membro da Assembleia do LIVRE há três mandatos. Neste mandato, fui secretário da Mesa e coordenador do Grupo de Trabalho Estratégia. Em ambos os cargos tenho procurado contribuir para que os processos de participação democrática que procuramos promover na sociedade funcionem da melhor forma possível dentro do partido, o que significa escuta, compromissos, e orientação dos debates e tomadas de decisão para que respondam às perguntas políticas importantes do momento e tenham em conta a diversidade de sensibilidades que coexistem no partido. Procuro contribuir para uma visão democrática e racional de participação na vida política, para métodos de trabalho colaborativo, e para a construção de propostas políticas sérias cujas consequências sociais, económicas, e ecológicas sejam bem ponderadas.

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Apresentação de candidatura

Quero dar o meu contributo para deixar às próximas gerações um mundo sustentável, com esperança, e a liberdade e justiça social sejam entendidos não apenas como direitos humanos, mas como garantia de preservação da própria humanidade. É para contribuir para as mudanças sociais e políticas necessárias que estou no LIVRE. Acredito que não só é possível conciliar igualitarismo social e distribuição de riqueza com ecologia e preservação do ambiente, como dependem uma da outra: sem igualitarismo não preservamos o ambiente, e sem sociedades ecologicamente sustentáveis não conseguiremos preservar direitos sociais e inclusão.
Acredito que nada disso é possível com soluções impostas por poderes centrais. Apenas em liberdade e participação democrática produziremos soluções não apenas justas, mas também eficientes. O planeamento central, quer gerido por poderes políticos, quer por monopólios ou oligopólios capitalistas, tem limites evidentes de racionalidade e dificuldades de auto-regulação. Precisamos de democracia participativa a todos os níveis, e não apenas como forma de legitimar decisões, mas de as tomar de forma mais informada possível.
E para isso, precisamos de confiar no progresso do conhecimento científico, objectivo, baseado em sistemas democráticos de controlo por pares em cada área científica. Isto nada tem a ver com uma tecnocracia que escape ao controlo democrático. Pelo contrário, a capacidade de investigar objectivamente o que é a realidade e como a alterar – baseando as políticas na investigação e revisão científica dos seus resultados – é o mais precioso auxílio a uma democracia que toma opções com base em valores e princípios. Porque nos orienta para sabermos como os atingir, seja no combate às desigualdades, na melhoria da saúde pública, na preservação da biodiversidade ou na luta contra as alterações climáticas e pela mitigação dos seus efeitos, ou ainda na melhoria da qualidade da democracia para promover tudo isto.
Nesse sentido, apresento-me com uma candidatura que defende a clareza e transparência no trabalho parlamentar e político do LIVRE, propondo uma relação estreita de trabalho entre representação parlamentar e partido (Assembleia, Círculos Temáticos, e Grupo de Contacto), tanto na construção de propostas legislativas como de estratégia política. Um partido como o LIVRE não se pode dar ao luxo de se basear no estrelato mediático e de prescindir da colaboração entre os seus órgãos e @s seus eleit@s.