Candidato pelo Porto

Naturalidade

Vila Nova de Gaia

Local de Residência

Porto

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Investigador em Ciência Política

Apresentação Pessoal

Sou o Diamantino, nasci em 1985 em Vila Nova de Gaia e vivo, atualmente, no Porto. Estou, neste momento, a desenvolver a minha tese de doutoramento, enquanto bolseiro de investigação em Ciência Política, na área das políticas públicas de gestão do património cultural em cidades Património Mundial.
Sou o Diamantino, nasci em 1985 em Vila Nova de Gaia e vivo, atualmente, no Porto. Estou, neste momento, a desenvolver a minha tese de doutoramento, enquanto bolseiro de investigação em Ciência Política, na área das políticas públicas de gestão do património cultural em cidades Património Mundial.
Estas experiências levaram-me a querer ter uma voz mais ativa na tomada de decisões que nos afetam a todos e a envolver-me mais diretamente na vida política. Assim, decidi participar no movimento DiEM25, em 2016, através do qual acabei por ser candidato do LIVRE nas eleições europeias de 2019. Após um período de reflexão sobre essa participação, decidi tornar-me membro do Livre, em setembro de 2020 e, desde aí, tenho participado ativamente na vida interna do partido.
Fui candidato à Câmara Municipal do Porto nas últimas eleições autárquicas, o que me permitiu ganhar experiência política e desenvolver um contacto direto com os eleitores e os média na cidade e na região, e penso que esta experiência me poderá ajudar para esta campanha das eleições legislativas de 2022.

Apresentação de candidatura

A minha candidatura a estas eleições primárias pretende reafirmar os valores, princípios e programa do LIVRE no distrito do Porto, algo que considero como essencial para o futuro deste partido e a sua implantação nacional.
Estas eleições são decisivas para o futuro do LIVRE e para a afirmação de um projeto político de uma esquerda verde, que se pretende reformista e progressista. Este projeto deve ter um horizonte para lá de uma legislatura, com a certeza de que teremos que começar este trabalho agora.
Dessa forma, considero que as prioridades políticas do partido para estas eleições, pelas quais pretendo fazer campanha, devem ser:
– Ecologia.
O LIVRE tem que colocar os temas da transição ecológica e da adoção de um Novo Pacto Verde para o país no centro da sua agenda. Este deverá ser um processo radicalmente democrático, que coloque a cidadania ativa no centro do mesmo e que possa responder quer à crise climática quer às crescentes desigualdades sociais;

– Combate às desigualdades.
Este combate deve ser sempre uma prioridade absoluta para o futuro. Para o conseguirmos, precisamos de: revalorizar os salários, nomeadamente através do combate à precariedade, do fim da caducidade da contratação coletiva, do incentivo à ação sindical e da diminuição do tempo de trabalho semanal; criar um Rendimento Básico Incondicional, mesmo que, inicialmente, sob forma de projeto piloto; e, também, estudar e propor uma reforma fiscal que desonere os rendimentos do trabalho e transfira o grosso da receita fiscal para os rendimentos de capital. Estas são medidas que poderão ter um grande efeito e que devem fazer parte, na minha opinião, da nossa mensagem política principal;

– Reforço da democracia.
As instituições democráticas tradicionais têm vindo a perder legitimidade aos olhos de muitos dos nossos concidadãos. O LIVRE tem, no seu património político, respostas para solucionar este problema. Nós devemos colocar, dentro das nossas prioridades, medidas que possam contribuir para tornar o nosso sistema político mais próximo dos cidadãos e mais responsivo às suas necessidades. Por exemplo: criar Assembleias de Cidadãos, especialmente para tratar de questões difíceis e complexas, como a transição ecológica; propor uma reforma do sistema político, com uma mudança do sistema eleitoral e uma refundação dos mecanismos institucionais de fiscalização e controlo da ação dos decisores políticos; e, também, promover ativamente a democratização da União Europeia e das suas instituições.