Candidato pelo Porto

Naturalidade

Matosinhos

Local de Residência

Leça da Palmeira

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Investigador

Apresentação Pessoal

Olá, o meu nome é Francisco Paupério, tenho 26 anos e sou natural de Leça da Palmeira. Sou biólogo, com especialização em bioinformática. Encontro-me a fazer o doutoramento em Biomedicina no Instituto Gulbenkian de Ciência.
Estou envolvido na associação VERDE, onde integramos a conservação e regeneração da natureza no dia-a-dia dos portugueses e nos Os230, onde é promovida a participação cívica de toda a sociedade.
Faço parte da comunidade LIDERA, em que pretendemos efetivar a transição de Portugal para uma sociedade sustentável, com foco na acção climática.
Já trabalhei em diversos sectores: Fui Data Scientist numa start-up, explicador por contra própria e já consegui obter 3 bolsas de investigação em que publiquei 3 papers em revistas internacionais e nacionais. Recentemente fui eleito Rapporteur das vozes jovens na União Europeia pelo programa #EngagEUrcouncil, ficando incubido da dissiminação das ideias dos jovens europeus para a presidência portuguesa do conselho europeu de Janeiro a Julho de 2020.
Durante a minha educação tive o privilégio de não só participar em vários programas de Erasmus+ com educação não-formal bem como Erasmus Estudos na República Checa. Ao ser exposto a diferentes realidades e pessoas de culturas distintas, reforcei a ideia de ser possível a vida conjunta e a luta de problemas em comum. Além disso, mostrou ainda o potencial dos jovens para resolver e mitigar problemas actuais.
A ideia de ter um impacto positivo na vida das pessoas e no planeta é algo que me guia diariamente. Como tal, procuro juntar activistas, cientistas e políticos para juntos estabelecermos planos de combate à crise climática. Por último, gostaria muito de representar a minha geração que está activamente a lutar pela sua emancipação e trazer as suas ideias para o palco político.

Redes Sociais

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Apresentação de candidatura

Car@s conterrâne@s,
Encontramo-nos a lutar, simultaneamente, com duas das maiores crises já vistas. Uma crise provocada pela pandemia e uma crise climática provocada por gerações passadas, e perpetuadas pela nossa.
As alterações climáticas têm capacidade para serem devastadoras, acentuando as desigualdades que já são gritantes entre concidadãos. É urgente repensar a nossa posição na crise climática, porque é um dos maiores desafios da nossa geração, e todos temos de ter um papel activo. E aqui Portugal peca mais uma vez pela falta de ambição e de visão. É necessário haver uma transição justa, planeada e que dê apoio a quem é deixado para trás. Acredito que a introdução da sustentabilidade no nosso tecido empresarial, no estado e, especialmente, na educação será a jogada mais inteligente para a nossa economia a curto prazo. Uma economia que não responde aos problemas dos portugueses e, como tal, as questões sociais têm de saltar para o topo da agenda. Especialmente os problemas da minha geração.
Para acontecer a mudança, temos de acreditar que é possivel mudar. Os jovens querem estar mais envolvidos. Nós, jovens, queremos fazer parte da discussão e, efectivamente, fazer parte das negociações. Somos a geração mais bem preparada da história e, no entanto, caminhamos em direcção a uma menor qualidade de vida comparativamente às gerações anteriores. Se é inevitável? Acredito que não. Contudo, é preciso agir! A participação jovem na políticia está indubitavelmente diferente, apesar de não estar necessariamente pior. Encontro-me esperançoso e extremamente inspirado pela minha geração. Há inquietação, há movimento, há compromisso. Estamos perante novos desafios que requerem a colaboração entre gerações e culturas. No entanto, não está a acontecer à escala necessária.
Sou um cientista de estudo. O meu background académico fortaleceu as minhas capacidades comunicativas e de análise critica. Procuro implementar esta visão cientifica, analítica e pragmática nas discussões. Procuro, também como activista e humanitário, facilitar uma maior colaboração entre políticos e activistas/cientistas para decisões informadas e conscientes.
Acredito que, eu tal como o LIVRE, somos a esquerda que o país precisa no século XXI. Somos a esquerda que não desiste. E, acrescento ainda, podemos ser uma voz das verdadeiras preocupações dos jovens.
Por último, agradeço a gentileza de considerar a minha candidatura e espero poder ter a oportunidade de discutir e aprender com todos vós.