Candidato por Santarém

Naturalidade

Santarém

Local de Residência

Lapa, Cartaxo

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Programador

Apresentação Pessoal

Olá. Sou o Sandro Santos. Tenho 40 anos, mas é na Lapa, freguesia do Cartaxo, onde resido com a minha companheira e sou pai de 2 filhos.
Estou no Livre desde 2019, onde integrei a lista pelo circulo de Santarém para as legislativas desse ano. Passei a membro no inicio deste ano, principalmente pela preocupação do crescimento da extrema-direita no meu concelho e no meu distrito, bem como pela dificuldade que vejo na esquerda existente em conseguir pontes que permitam o crescimento sustentável do país.

Trabalho desde 2000 na área das Tecnologias de Informação, sendo a maioria desse trabalho na área das Telecomunicações. Há 5 anos que trabalho para uma empresa de origem holandesa, que se dedica ao suporte tecnológico à transição energética.

Como lazer, faço parte de uma banda filarmónica.

A titulo pessoal os meus interesses centram-se na promoção do software aberto e no combate á desinformação online.

Apresentação de candidatura

Estamos longe de onde devíamos estar. De uma classe politica desacreditada a um crescimento da extrema-direita por todo o país, estamos na era da desinformação e da contra ciência. De uma desilusão na esquerda que foi incapaz de criar os entendimentos necessários para fazer avançar o país.
Precisamos de novas ideias, abandonando o modelo de crescimento baseado na exploração dos recursos e no desrespeito pelo meio ambiente. A esquerda actual é movida por interesses que os cegam ideologicamente, perseguindo objectivos inalcançáveis, enquanto o SNS e a protecção social são atacados diariamente para serem transformados em negócios privados que visam apenas o lucro. A união da esquerda não só é possível, como é imperativa.

A saúde mental e o reforço da rede primária de saúde são essenciais, para que os hospitais centrais deixem de estar sobrecarregados. Precisamos de mais investimento, mas acima de tudo precisamos de melhorar o nosso investimento.
A solução passa por uma análise profunda ao orçamento de estado. Construir orçamentos com base cega em anos de erros estruturais resulta na incapacidade de obter compromissos e de encontrar margens para progredir. Um orçamento zero seria uma forma de perceber a real dimensão dos valores atribuídos anualmente a cada um dos ministérios e serviços.

No campo do trabalho, a redução do horário do trabalho e o crescimento sustentável do SMN devem estar de mãos dadas, para que a valorização do trabalho se faça, quer no valor pago por hora de trabalho, quer na melhoria da condição de vida e das relações familiares.
Carreiras como as dos médicos, enfermeiros, técnicos de saúde, professores, etc. tem que estar asseguradas. Um pais sem saúde e sem educação é um pais condenado. Precisamos de uma Europa mais forte, mais integrada, que respeite cada membro, mas sem que isso impeça a capacidade de evoluir.

A classe politica precisa igualmente de sair da AR, de descer a escadaria e perceber os reais problemas do país e do mundo. Foi possível ver esse alhear da realidade no combate à pandemia, com legislação que não tinha em conta as dificuldades das pessoas. Eram leis teóricas de gabinete.

Não fazia parte dos meus planos o envolvimento na politica, mas a parentalidade despertou o alerta para outras situações que me fazem ter um papel mais activo. Deixar um planeta habitável para os meus filhos, mais justo socialmente, é um dos meus objectivos.