Candidato por Viana do Castelo

Naturalidade

Porto, Massarelos

Local de Residência

Arcos de Valdevez

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Poeta e Tradutor Literário

Apresentação Pessoal

Filipe Faro da Costa, Poeta, Contista, Editor e Tradutor. 41 anos. Nascido em Massarelos – Porto, atualmente residente em Arcos de Valdevez no distrito de Viana do Castelo.
A felicidade é um Direito Humano de senso comum, mas não a alcançamos nem a buscamos todos da mesma forma e, por inerência, ela não é igual para todos nós, deveremos, no entanto, ter todos a oportunidade de a alcançar, é pelo menos esse um dos objetivos a que me proponho na vida pessoal e comum.

Sendo a Arte, a Literatura e a Cultura, as minhas áreas de eleição para o exercício da cidadania, decidi em 2015 iniciar esse projeto literário com o objetivo de contribuir para a divulgação da Língua Portuguesa e para a criação de conteúdos literários que visam ser mais valias do património da Língua e do Humanismo, bem como agitadores da consciência política e social. Até à data publiquei diversos livros da minha autoria, nomeadamente: “De Mim Para o Mundo” (2015) com traduções para Inglês e Francês; “Poemas de Adil e um Texto Desalinhado” (2015); “Memoh Morto e 5 poemas de Outubro” (2016); “O Livro dos Poemas de Fruto Proibido do Doutor Armando do Sal e outros textos neoexperimentais” (2016); “As Meias do Poeta Victor Nuno de Menezes e outros fragmentos físico-teóricos” (2017); “Este Aparelho Deve Ser Instalado Por Pessoas Competentes” (2018) e “Contos Oblíquos” (2020). Como tradutor e editor tenho várias obras publicadas – e outras em vias de publicação – de Jack London, Edgar Allan Poe, Voltaire e Karl Marx/Friedrich Engels, Anton Tchékhov, Joseph Conrad e Oscar Wilde.

Dado este mote, passo a expor a minha experiência e orientação política.

Tendo sempre sentido um forte ímpeto de exercício de cidadania na defesa e luta por uma sociedade equitativa, ecologista, humanista e justa, cedo assumi posturas e posições políticas na minha adolescência (contra a PGA; pela Despenalização do Aborto; pela Igualdade de Oportunidades; pela Escola Pública e gratuita) mesmo não me filiando em partidos políticos até 2006 – ano em que me tornei oficialmente militante do PCP – sempre me mantive e defini como adepto das vias cooperativas, socialistas, comunistas e anarquistas, colocando-me sempre na Esquerda de vanguarda e revolucionária. Em 2019 busquei um novo projeto político, de uma Esquerda rejuvenescida, e por isso integrei o LIVRE tendo sido posteriormente eleito Membro da Assembleia do Partido, integrando o GT Programa no qual procurei participar em especial no primeiro ano do mandato.

Através de um mandato autárquico de quatro anos, na Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez, contribuí para o desenvolvimento local, adquiri experiência política e conhecimento sobre os procedimentos democráticos que as instituições requerem para o exercício da cidadania no sistema democrático representativo, e como tal, disponho-me humildemente a continuar a aprender e dar o meu contributo para a comunidade, neste caso Alto-Minhota, e assim apresentando-me candidato nas primárias do LIVRE para almejar a ser um dos cabeças-de-lista ao distrito de Viana do Castelo nas Legislativas de 2022, com intenção de contribuir para o meu país se tal for o desígnio que as votações tracem, e se me julgarem valoroso para o efeito de representar o Alto-Minho e os portugueses na Assembleia da República na qualidade de deputado.

Apresentação de candidatura

Num momento decisivo para o País como as Legislativas de 2021, nomeadamente pela aplicação do PRR, é necessário um renovado projeto de Esquerda para o País que se centre no desenvolvimento económico e social da População. Portugal é um país de vincadas assimetrias, nomeadamente entre a área urbana e a área rural, entre os grandes centros metropolitanos e o interior, entre os mais ricos e a classe média, entre a classe-média e o ‘lumpemproletariado’. Com uma cultura advinda da descoberta e do intercâmbio entre os povos, Portugal é dono de uma maravilhosa diversidade, mas mantém as suas assimetrias ensimesmadas de uma Revolução de 25 de Abril que teima em não chegar às áreas mais interiores e não só. É importante que o país não seja Lisboa, Porto, Braga e paisagem, é necessário que se dê voz às comunidades do interior e das áreas menos povoadas para que essas tenham condições de vida e de proximidade aos centros de apoio, de serviços, e de decisão do país que sejam justas para com a sua interioridade e fixação populacional, para o seu crescimento agrícola, cooperativo e empresarial com condições de vida dignas.
Posto isto, é urgente e necessário que se preconizem políticas e que se dê instrumentos às áreas mais desfavorecidas do País, e sabemos todos, os que vivem no Alto-Minho, que este distrito em que residimos sofre com a distância aos centros de decisão; sabemos que residimos num dos distritos com maiores défices económicos e sociais, onde a Escola e a Universidade continua a ser uma miragem para muitos, onde a emigração continua a ser uma das principais opções para os que buscam a felicidade e o equilíbrio nas suas vidas. Vivemos numa região onde é necessário criar soluções para onde os jovens possam alcançar os seus sonhos e legítimas ambições impedindo o colapso da pirâmide etária, deixando cada vez mais as populações idosas ao abandono e entregues a instituições. O rejuvenescimento do Alto-Minho é obrigatoriamente parte essencial para um boa economia social na região, e para tal é preciso apresentar políticas, medidas e soluções exequíveis, que não se limitem a despender fundos europeus para projetos megalómanos ou sem benefício direto das suas populações; é necessário aproximar os serviços públicos de primeira necessidade às populações, a educação, a saúde, os meios e vias de comunicação; aproveitar racionalmente o caráter rural e natural das nossas paisagens, mas também o dos nossos pequenos centros urbanos, levando mais cultura, mais ecologia, mais conhecimento, mais desenvolvimento humano às populações, não só na malha urbana de Viana do Castelo, mas em Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Monção, Melgaço, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, e valorizar o Parque Nacional da Peneda-Gerês como um ex-libris na Europa oferecendo às suas populações melhores condições que amenizem a sua interioridade geográfica; para tal é necessária uma voz ativa do Alto-Minho na Assembleia da República e não mais um lacaio dos interesses centrais.
Estou em crer que é nos pequenos partidos onde a cidadania é mais próxima e na ação mais direta, nomeadamente à Esquerda, que estão as novas e mais vanguardistas das soluções para o futuro político do nosso país, no alertar e concertar esforços por melhores soluções ambientais, promovendo uma educação para a Ecologia num território onde existem excelentes bases humanas e naturais para o fazer. Isso pode permitir romper com as forças e estruturas tradicionais que se tornaram estanques e dependentes das linhas-guia do centralismo-democrático, da Esquerda à Direita, e propor mais e novas soluções ao país; e por isso achei que era Tempo de Avançar para um novo desafio de cidadania, decidi então pré-candidatar-me pelo LIVRE como independente, quiçá para que surja uma nova área de intervenção política e de cidadania no Alto-Minho onde todos possamos participar.
Estes são, e por fim, alguns dos temas que me levam a apresentar-me e disponibilizar-me como candidato a estas Eleições Primárias do Livre e/ou candidato à Assembleia da República pelo LIVRE, se tal for entendimento dos seus membros, apoiantes e votantes no Círculo Eleitoral de Viana do Castelo.
Cordiais Saudações EcoRevolucionárias.

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