Naturalidade

Cartaxo

Local de Residência

Cartaxo

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Gestor Cultural

Apresentação Pessoal

Republicano, Laico, Socialista, Europeísta, Libertário e Ecologista.46 anos, Presidente da Comissão de Trabalhadores da Fundação INATEL. Trabalhou no Teatro da Trindade, foi Diretor artístico do Centro Cultural do Cartaxo, Assessor do Diretor do Teatro Nacional D. Maria II, fez assessoria de imprensa ao Ministro da Cultura do XIV Governo e coordenou a comunicação da Fundação INATEL, onde também trabalhou em Turismo, atualmente coordena a área da Cultura INATEL no Distrito de Santarém.

Redes Sociais

https://www.facebook.com/vivamendonca 

Apresentação de candidatura

No VI Congresso do LIVRE foi apresentada e aprovada uma moção que defendia a via Federal para a União Europeia, o seu primeiro subscritor foi Paulo Muacho, e é em nome dos princípios aí inscritos e propostos que apresento a minha candidatura às Primárias Abertas para escolher os candidatos e candidatas livres para o Parlamento Europeu.

Se for escolhido para candidato do partido LIVRE e da Primavera Europeia ao Parlamento Europeu, assumo frontalmente uma postura Europeísta, Democrática e Federal.

A Unidade Europeia tem sido um sonho de séculos, Victor Hugo chamou-lhe “Estados Unidos da Europa” para designar uma federação europeia à escala continental e como ele, também eu vejo nessa Federação um passo para a grande Federação Humanitária, onde o Mundo seja gerido democraticamente como Mundo e não como um planeta dividido artificialmente por fronteiras.

É comum dizer-se que a União Europeia é um clube de democracias, mas também é verdade que não é ela própria uma verdadeira democracia. Para o ser, há que existir uma real transição de poder dos governos nacionais para os cidadãos europeus. De momento as instituições intergovernamentais são as mais opacas da União, desde o Conselho da União Europeia, o Conselho Europeu ou o Eurogrupo, que formalmente não existe, mas que tantas decisões cruciais toma. Enquanto forem os governos nacionais a tomar decisões a nível europeu e enquanto forem os mesmos governos nacionais a utilizarem a União como bode expiatório para as decisões impopulares que eles próprios tomaram, a União não avançará.

Numa Europa verdadeiramente democrática, o cidadão europeu deve conhecer e responsabilizar diretamente os seus representantes a nível europeu pelas decisões tomadas. É esta a essência da democracia, é este o caminho que proponho que sigamos e este caminho chama-se “Federalização da União Europeia”.

O caminho passa pelo reforço dos poderes do Parlamento Europeu, permitindo-lhe iniciar processos legislativos; pela eleição direta dos representantes nacionais no Conselho da União Europeia; pela eleição por sufrágio universal e direto de um Presidente da União; pela eleição do Presidente da Comissão pelo Parlamento Europeu; entre outras medidas que reforcem a ligação entre os cidadãos e Poder Europeu e a transparência e democracia em todas as tomadas de decisão ao nível da União.

Esta Europa Unida e cimentada no Poder dos Cidadãos não será oferecida por quem ainda detém o Poder, os Estados. É, pois, necessária uma luta europeia e é essa luta que proponho que o LIVRE integre.

Ser Federalista não é gostar menos da sua comunidade, pelo contrário, só quem tem confiança na sua pátria perde o medo, e só sem medo pode lutar para que esta pertença a uma União democrática de povos iguais, com heranças culturais e históricas comuns.

Como candidato, defenderei muito claramente esta simples e velha ideia de uma Europa, unida, democrática e federal.