Naturalidade

S. Sebastião da Pedreira

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Professor Ensino Superior Politécnico

Apresentação Pessoal

Nasci em Lisboa, tenho 45 anos, casado e pai de dois filhos e de uma filha. Tenho um doutoramento em Física-Matemática pela FCUL e sou Professor do Ensino Superior Politécnico (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) onde leciono disciplinas de Matemática.

Defensor da partilha e divulgação aberta do conhecimento científico e membro ativo do movimento global opensource, divido a minha atividade letiva com a construção de um hackerpace e o tempo passado em família.

Céptico por construção e formação, prefiro a dissidência inteligente ao acordo passivo.

Ciclista urbano e guitarrista de blues no tempo que não tenho.

Redes Sociais

https://twitter.com/chartersazevedo

Apresentação de candidatura

Vivemos num tempo em que a nossa sociedade vive como uma muleta do mercado, o estado social agrilhoado ou mais ou menos desmantelado por uma ideologia capitalista liberal e que domina todas as horas dos nossos dias e a esquerda é sua refém. Como se não existisse qualquer outra formulação possível para a nossa vida colectiva: o correr dos dias como um sumidouro de toda a vontade de mudança.

A esquerda estaticista encontra-se na defensiva sem programa concreto e sem um projecto mobilizador ou perspectiva de esperança. Quando participa é quase sempre em nome de uma coerência tecnocrata ou ideológica ou então por uma putativa eficiência mediando o capital de um lado e os trabalhadores por conta de outrem do outro. É uma esquerda socialista apenas no nome.

Mas então que esquerda queremos e de que esquerda precisamos? Podemos nós construir as condições para uma esquerda progressista e libertária?

Sim. Tenho certeza que sim desde que satisfeitas duas condições.

A primeira condição essencial é o internacionalismo, ou melhor, uma concepção trans-nacional de acções e políticas a desenvolver.

A segunda é que a esquerda deverá apresentar uma visão da sociedade que quer transcender e que objectivos quer atingir. Já não bastam os clássicos do costume: paz, liberdade, integridade e humanismo, igualdade de oportunidades e assim por diante.

Temos outra vez e de cada vez que vamos a eleições uma outra oportunidade. Não a podemos desperdiçar para construir uma esquerda mais livre e com práticas democráticas efectivas, um Portugal socialmente mais justo com um estado liberto dos parasitas interesses particulares que o capturaram e uma Europa mais fraterna à altura dos ideias que a formaram. E assim construir um modo de vida colectivo, partilhado, ecologicamente sustentado e consciente dos nosso limites naturais. Um modo no qual cada um possa usar o seu tempo naquilo que mais deseja e que transcenda as divisões sociais num programa que não se envergonha de reclamar a emancipação como seu principal objectivo.

Uma mudança libertária e social que nos inspire à mudança e à transformação. Pelo exemplo.