Agricultura sustentável | 18 OUT | Visita ao Centro de Formação Agrícola Parque Florestal Matos Souto, Pico

Agricultura sustentável | 18 OUT | Visita ao Centro de Formação Agrícola Parque Florestal Matos Souto, Pico

Agricultura tradicional e experimentação

Visita ao Centro de Formação Agrícola/Parque Matos Souto – Piedade, Pico

18 de outubro | 11:30

Já fora da campanha eleitoral, o trabalho, a pesquisa e a busca de soluções continuam. Filipe Gomes visitará o Centro de Formação Agrícola/Parque Matos Souto, para conhecer o trabalho aí desenvolvido de formação na tradição agrícola do Pico e na convivência de espécies exógenas e endémicas.

Do nosso Programa Eleitoral:

Durante as últimas décadas a região investiu numa agropecuária intensiva que ameaça o que resta da biodiversidade original e mata as lagoas. Absolutamente dependentes de importações de fertilizantes, pesticidas e de rações, constrangidos pelas dívidas, esmagados pela descida do preço dos produtos, os agricultores precisam de mudar a sua relação com a Terra. O grande desafio do futuro será produzir menos e com mais qualidade, mantendo os rendimentos

PARA UMA AGROPECUÁRIA DE QUALIDADE O LIVRE DEFENDE:

4. Incentivo de práticas agrícolas sustentáveis

Apoiar aqueles que utilizam já hoje práticas respeitadoras do ambiente, baseadas nos princípios da agroecologia, da agricultura biológica e da permacultura e incentivar a conversão dos agricultores tradicionais e a entrada de mais pessoas na atividade. Uma aposta na investigação e na formação profissional nestas áreas é essencial para garantir a modificação a larga escala das práticas agrícolas e também a introdução de culturas alternativas não invasoras de valor acrescentado, como o cânhamo, as frutas sub-tropicais ou as plantas ornamentais.

 

O estado da biodiversidade nos Açores é preocupante: dois terços das espécies endémicas (que não se encontram em mais nenhum lugar do planeta) estão em declínio acentuado. A rede regional de áreas protegidas tem uma cobertura insuficiente e a maioria das espécies com interesse conservacionista não tem proteção legal.

PARA CONSERVAR A BIODIVERSIDADE O LIVRE DEFENDE:

8. Elaboração de uma Estratégia Regional para a Conservação da Narureza e da Biodiversidade

10. Elaboração de Planos de Gestão para os Parques Naturais de Ilha.

Não basta que os locais, ecossistemas, habitats ou espécies estejam identificados: é necessário utilizar a informação já disponível, orçamentar medidas de gestão e proceder à respetiva implementação. Para tal, é necessário definir Planos de Gestão e dotar os Parque de Ilha dos recursos financeiros e humanos adequados à sua missão.

11. Valorização económica das espécies vegetais endémicas

Além de proteger as espécies endémicas, é importante valorizá-las economicamente, não apenas através do turismo, mas também promovendo a sua produção, seja para a utilização como matéria prima, seja para a produção de frutos, como o mirtilo-dos-açores. Igualmente importantes são, por exemplo, a implementação de serviços de compensação de carbono com base em espécies florestais ou o incentivo ao reaproveitamento de árvores que sejam eliminadas em trabalhos de manutenção ou restauro de caminhos e terrenos agrícolas.

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