Decorreram ontem, 28 de julho de 2024, as eleições presidenciais na Venezuela. Frente a Nicolás Maduro, candidato a um novo mandato, concorriam vários candidatos, com destaque para Edmundo Gonzalez, apoiado por uma parte relevante da oposição. Ainda antes da eleição, várias candidaturas foram, com razões mais ou menos ambíguas, proibidas de se apresentar a votos, tanto de candidatos de esquerda como de direita.
De acordo com a Comissão Nacional Eleitoral, Maduro terá sido o vencedor com pouco mais de 51% dos votos. Estes resultados foram prontamente contestados pela oposição que garante ter sido Gonzalez o vencedor e por uma margem relevante.
É essencial que os votos dos venezuelanos sejam estritamente respeitados. Isto exige que haja transparência total sobre os resultados em todos os locais de votação e que esta informação esteja disponível a todos, assegurando a possibilidade de recontagem com observadores das várias candidaturas, bem como eventuais observadores internacionais.
O LIVRE associa-se assim aos apelos de progressistas como Gabriel Boric ou Gustavo Petro para que haja uma verificação transparente e completa dos resultados eleitorais. Apenas desta forma os venezuelanos conseguirão aceitar a legitimidade democrática do candidato vencedor e garantir a estabilidade social tão necessária para todas as pessoas na Venezuela.