Candidato por Beja

Naturalidade

Beja

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Videógrafo

Apresentação Pessoal

Olá! Sou o João, tenho 23 anos e nasci em Beja. Vivo em Lisboa há 5 anos, onde estudei Cinema e Televisão.

Tornei-me membro do LIVRE pouco depois das eleições legislativas de 2019, sendo que já antes acompanhava o partido e me identificava com os seus valores.

Fui co-coordenador do Círculo Temático Esquerda e Estado Social, e sou neste momento membro da Assembleia, pertencendo ao Grupo de Trabalho Processo. Também faço parte da equipa de comunicação do LIVRE, onde trabalho na vertente multimédia. Adicionalmente, tenho colaborado ao nível do desenvolvimento programático nas áreas da educação e sistemas eleitorais.

Comecei a interessar-me pela política quando cheguei à conclusão que a Escola que eu queria não era a que existia. Depois percebi que esse era apenas um de uma miríade de problemas tão desafiantes quanto urgentes com que a sociedade se depara.

Para os resolvermos temos de trabalhar em conjunto – e é isso que fazemos no LIVRE, um partido que preza a colaboração e horizontalidade não só como modelos de funcionamento interno, mas também como visões para o país e o mundo.

Estas são as segundas eleições primárias em que participo, e desta vez optei por representar o LIVRE na minha terra natal. Faço-o pelas pessoas que desde que lembro têm dado o seu tempo e energia para que os poderes centrais prestem atenção aos problemas de Beja e de todo o Baixo Alentejo. Para que o distrito venha a receber os investimentos públicos necessários para ser um lugar onde se possa viver com qualidade. Beja merece que o LIVRE a represente na Assembleia da República, e não faltarei ao desafio.

Apresentação de candidatura

Vivemos num país que ainda é profundamente desigual.

Temos um salário mínimo que não permite mais que tentar sobreviver, e um mercado de trabalho cada vez mais precarizado. O custo de vida continua a aumentar sem correspondência na valorização das remunerações.

O interior do país prossegue a sua marcha até à desertificação, fruto da ausência de investimento significativo em infraestruturas, mas a pressão dos preços da habitação nos grandes centros urbanos implica que estes sejam cada vez menos opção para viver.

Portugal está ainda enredado na narrativa do grande capital, de que todo o investimento é positivo e necessário para alcançar o último objetivo: a afirmação do país como líder internacional numa série de setores lucrativos.

Por isso, caminhamos para o incumprimento de todos os objetivos ambientais a que nos propusemos (que eram em si, como sabemos, insuficientes). A monocultura superintensiva avança, imparável, sem respeito pelos solos e recursos hídricos. Os investimentos sérios na rede de transportes públicos demoram a descolar do papel, faltando assim incentivos ao abandonar do automóvel. As estratégias de produção de energias renováveis estão voltadas para a exportação, sem ter em conta as populações afetadas pela lógica extrativista.

Portugal sofre agora um assalto de forças divisivas e perigosas, que creem haver etnias, sexualidades e credos inferiores e indesejáveis. A narrativa anticorrupção foi capturada pelas mesmas, à falta de respostas sérias e mínimos de transparência e integridade da parte de quem exerce o poder político.

Os nossos serviços públicos encontram-se extremamente degradados, com um SNS em constante colapso a deixar a saúde da população nas mãos de grandes grupos do setor privado (isto é, quem tiver como pagar), e uma Educação que segue um paradigma datado, focada em avaliação e rankings em vez do verdadeiro desenvolvimento das alunas e alunos, com uma classe docente envelhecida e enterrada em burocracia.

Não podemos continuar assim. Precisamos de respostas claras de esquerda para todos estes problemas. E é aqui que surge o LIVRE. Como força agregadora, sim, mas também com uma visão própria de como construir uma sociedade diferente.

Nestas eleições primárias, sou candidato pelo círculo eleitoral de Beja, com o objetivo de trazer as nossas ideias ao maior número de pessoas possível, e melhorar o resultado eleitoral face às últimas legislativas.