Candidata por Lisboa

Naturalidade

São Domingos de Benfica

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Arquiteta

Apresentação Pessoal

Arquiteta, mulher, mãe, profissional na área do património e ação social. No LIVRE desde de 2018, no segundo mandato na Assembleia do LIVRE participo no Grupo de Trabalho Programa e em vários grupos de debate entre as quais destaco a área da Habitação, Espaço Público e Organização Territorial. A Arquitetura permitiu uma visão mais global sobre a sociedade, as relações espaciais, os problemas das cidades, dos subúrbios, do espaço público, do edificado e da habitação. Os desafios ambientais que enfrentamos atualmente contribuíram para que aprofundasse o estudo ao nível da gestão dos recursos edificados promovendo a sustentabilidade ambiental, social e económica.

Estudei e trabalhei no estrangeiro. Possibilitou-me compreender a importância da diversidade cultural da Europa e dos indivíduos, aprender a respeitar as especificidades de cada país e a importância da União Europeia enquanto organização que permite a pessoas de várias nacionalidades comungarem de direitos e objetivos supranacionais.

A experiência profissional possibilitou uma compreensão dos problemas sociais e injustiças existentes, assim como da necessidade de se promoverem alterações legislativas para apoiar os mais vulneráveis. Procuro ouvir, compreender empaticamente e mediar soluções através do debate. Sou apologista da inovação, criatividade, experimentação e pensamento estratégico.

A minha motivação para ser candidata ao círculo de Lisboa nas Eleições Legislativas a realizar no dia 30 de janeiro de 2022 é representar os ideais e as ideias do LIVRE, contribuindo para um mundo e um país melhor. Somos nós os agentes de mudança através da intervenção política! Somos nós que podemos fazer a diferença e melhorar a nossa vida assim como a das gerações futuras!

Apresentação de candidatura

Com a minha candidatura procurarei contribuir para o debate de ideias, promover o diálogo, conjugar esforços para a construção de uma candidatura partidária sólida de modo a reconquistar a confiança dos eleitores para uma nova representação do LIVRE na Assembleia da República.
Numa sociedade cada vez mais polarizada, na qual as posições extremadas são as mais divulgadas, é importante mobilizar os cidadãos no combate às ideias antidemocráticas. Darei voz às preocupações das pessoas, partindo do contacto com as comunidades e associações, percebendo os seus problemas e construindo conjuntamente as melhores soluções.

A salvaguarda da democracia necessita igualmente da promoção da transparência das instituições públicas. Considero necessário melhorar a legislação e recursos aplicados no combate à corrupção, assim como o escrutínio dos bens e dinheiros públicos.

Na procura de uma sociedade mais justa e igualitária é necessário o diálogo procurando consensos relacionados com problemas sociais e liberdades individuais. A próxima legislatura tem de procurar a coesão social e a diminuição das desigualdades que ainda persistem ou foram agravadas pela pandemia. Tal é possível se existir uma aposta em políticas que promovam a igualdade de oportunidades e a saída da pobreza de crianças e famílias.

O combate à pobreza sistémica só se consegue com o trabalho digno, através do aumento do salário mínimo nacional e a promoção da qualificação das pessoas, assim como com a aposta na educação ao garantir o ensino público a partir dos 3 anos de idade, mas também a necessária revisão e melhoria dos apoios sociais e de saúde para jovens e idosos.

Para uma vida digna é preciso salvaguardar o acesso à habitação e usufruto do espaço público, promovendo uma intervenção ativa do Estado na promoção de habitação pública e não apenas como mero regulador e promotor de um mercado cujo beneficiados têm sido a construção civil e os investidores imobiliários.

Só com a compatibilização do tempo de trabalho e família, a melhoria das condições de licença parental e de gravidez se consegue a apoiar as mulheres, as famílias e os agregados monoparentais.

É igualmente necessário melhorar as condições do Serviço Nacional de Saúde e dos seus trabalhadores, reforçar o apoio na saúde mental, nos centros de saúde e cuidados primários para garantir acesso aos cuidados de saúde para os mais desfavorecidos.

Os próximos anos de legislatura serão desafiantes e implicam uma conjugação de esforços no LIVRE e dos restantes partidos políticos a uma condução do país sem desperdiçar oportunidades e sem deixar ninguém para trás.