Candidata por Lisboa

Naturalidade

Reino Unido

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Engenheira Civil

Apresentação Pessoal

Sou a Isabel, tenho 39 anos e sou de Lisboa, onde sempre vivi. Licenciei-me em Engenharia Civil e especializei-me em transportes e mobilidade.
Movem-me as questões de aprofundamento da democracia, da partilha e da colaboração para a construção de uma sociedade mais justa e digna, onde a distribuição da riqueza, do tempo e das oportunidades seja equitativa. Acredito que as fronteiras não devem ser muros. E defendo que os bens comuns devem ser acarinhados e salvaguardados para o nosso Bem Comum. Por tudo isto estou no LIVRE. Faço parte do Grupo de Contacto desde o final de 2015, o que tem sido uma experiência intensa e incrível, e sou atualmente Deputada Municipal em Lisboa.
Gosto também muito de histórias e de contar histórias e sou apaixonada pelo universo dos livros infantis, que nos ensinam tanto.

Redes Sociais

Twitter
Instagram

Apresentação de candidatura

Vivo inquieta. Sempre vivi.
Inquieta-me que os direitos e as oportunidades que cada pessoa tem variem com a localização no mundo onde nasce e onde está. Inquieta-me que as fronteiras continuem a ser muros que desumanizam e distanciam os que “estão cá” dos que “estão lá”.
Inquieta-me que sejam perpetuadas injustiças históricas – sejam elas discriminação étnico-racial, de género, de orientação sexual, de classe.
Inquieta-me que, apesar de todos os avanços tecnológicos e da semana das 40 horas semanais ter sido instituída há um século, continuemos a centrar a nossa existência e a nossa identidade na profissão e no emprego – o que se torna especialmente grave quando a precariedade – e especialmente a precariedade jovem – aumenta. O aumento da desigualdade salarial, da desigualdade entre o rendimento do trabalho e o rendimento do capital e as horas perdidas em empregos e tarefas sem propósito mostram a necessidade urgente de repensar o modelo de trabalho. A redução drástica do horário de trabalho e o direito ao tempo, a definição de salários dignos – desde logo com o aumento do Salário Mínimo Nacional, e a diminuição da disparidade salarial têm de ser prioridades desta década.
Inquieta-me o poder e a riqueza que grandes empresas têm, num desequilíbrio injusto e perigoso face a países e a democracias.
Inquieta-me o desequilíbrio que estamos a provocar na vida do planeta e a inércia em alterar e corrigir, pondo em risco a nossa existência e condicionando o nosso futuro.
Inquieta-me que a infância não seja mais plena e mais livre e que a escola seja ainda tão condicionada.
Inquieta-me a falta de noção de Bem Comum e de cultura de compromisso e de união de esforços a que temos assistido na política em Portugal.
Inquieta-me que não se perceba que todas estas lutas estão interligadas e que não podemos falar de ecologia sem falar do modelo económico e de justiça social.
No entanto, apesar de sentir uma inquietação cada vez maior, vivo menos angustiada porque encontrei no LIVRE um meio de lutar contra o que me inquieta e pessoas que travam essa luta a meu lado. Comecei agora essa luta, com o LIVRE, na Assembleia Municipal de Lisboa. Espero também levar a luta ao país, através do grupo parlamentar do LIVRE na Assembleia da República.