LIVRE Porto lamenta escolha para liderança da Metro do Porto

LIVRE Porto lamenta escolha para liderança da Metro do Porto

O LIVRE Porto recebeu com surpresa e preocupação a informação da escolha de Emídio Gomes para a presidência da Metro do Porto.

Em 2016, Emídio Gomes foi afastado da presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) por despacho que invocava “incumprimento das orientações emitidas” e uma “clara incapacidade para garantir a observação das orientações superiormente fixadas”. Este incumprimento impediu o reforço de financiamento a autarquias no âmbito do Plano de Desenvolvimento Urbano (PEDU), prejudicando diretamente os municípios da Área Metropolitana do Porto. Mais recentemente, enquanto reitor da UTAD, Emídio Gomes afirmou que é sua prática fazer reuniões com estudantes, em que pede informações pessoais sobre docentes da Universidade que rege. Estas declarações, que o próprio justificou como uma ferramenta para “fortalecer a instituição”, foram condenadas pelo LIVRE, por traduzirem práticas inaceitáveis de vigilância, assédio e invasão de privacidade dos docentes.

A liderança de uma empresa fundamental como a Metro do Porto exige um perfil de diálogo, transparência e capacidade de congregar vontades e esforços diversos. A nomeação de uma figura com este historial de serviço público levanta sérias dúvidas quanto à direção futura da Metro do Porto e à sua capacidade de servir as pessoas da Área Metropolitana do Porto.

O LIVRE defende uma liderança ética, inclusiva e ao serviço do bem comum. A Metro do Porto, pelas suas responsabilidades estratégicas, merece melhor.

Skip to content