O LIVRE participou hoje, 10 de março, no lançamento de um movimento pan-europeu com vista às eleições europeias de 2019. O LIVRE assume o seu pilar europeísta recusando, no entanto, uma atitude passiva e acrítica quanto à forma como se tem vindo a construir o projeto europeu. Todas as iniciativas que visam uma abordagem construtiva e progressista da União Europeia contarão assim com a participação e empenho do LIVRE. Este empenho é importante na medida em que não existe em Portugal nenhuma outra força partidária europeísta e crítica.
Continuaremos a acompanhar ativamente esta iniciativa que Rui Tavares, membro da delegação do LIVRE, descreveu na conferência de imprensa final como um movimento de libertação europeu: “viemos de Portugal, um dos países que sofreu consequências mais agressivas da austeridade e dos problemas da troika. Participamos ativamente na construção de uma alternativa à escala nacional mas sabemos que a essa escala não se consegue organizar mais do que a resistência. Ora, o que nós precisamos é de um movimento de libertação europeu para uma União progressista, da justiça social, da responsabilidade ecológica e, acima de tudo, democrática“.
Para além do LIVRE participaram neste encontro o presidente da câmara de Nápoles Luigi Di Magistris, Benoît Hamon e Yanis Varoufakis. Participaram também como observadores várias entidades, entre os quais o Partido Verde Europeu e o Partido da Esquerda Europeia.
Esperamos que esta iniciativa possa agregar outras forças políticas, nacionais, municipais, associações e coletivos ecologistas e feministas bem como todos os cidadãos que recusem desistir do projeto europeu.
Os próximos passos deste movimento serão dados até ao Verão com a construção de um programa comum e um apelo aberto a todos os cidadãos da União Europeia individualmente ou organizados em partidos ou associações que nele queiram participar.
A pedido do LIVRE, a proposta de plano de ação consensualizada hoje na Cimeira explicita que qualquer decisão está dependente dos processos democráticos internos de cada partido, associações ou movimentos integrantes. No LIVRE, esse processo democrático iniciar-se-á já a partir da assembleia de dia 24 de março e contará com a participação ativa e a voz decisiva de todos os membros e apoiantes que nele quiserem participar.