LIVRE quer medidas concretas que melhorem a vida das pessoas com Doenças Inflamatórias do Intestino

LIVRE quer medidas concretas que melhorem a vida das pessoas com Doenças Inflamatórias do Intestino

O LIVRE reitera o compromisso assumido no seu programa às eleições legislativas de 2019, onde incluiu a criação de medidas específicas que permitam a melhoria da qualidade de vida e do bem estar das pessoas com doenças inflamatórias do intestino.

No dia 19 de maio assinala-se o Dia Mundial de Sensibilização para as Doenças Inflamatórias do Intestino (DII), que incluem a colite ulcerosa e a doença de Crohn. Em 2021, o mote para este dia é “Quebra o silêncio”.

Em Portugal, há mais de 24 mil pessoas que vivem com estas doenças que não têm cura, têm períodos incapacitantes e que requerem tratamento para a vida. É de vital importância e de elementar justiça social que seja garantida a integração e inclusão destes cidadãos e destas cidadãs numa sociedade democrática, quer através do acesso aos cuidados de saúde como na criação de medidas de acomodação razoável.

Em 2018, deu entrada na Assembleia da República uma petição, com mais de 11000 assinaturas, pela melhoria das condições de vida dos cidadãos com DII. Nesse seguimento,  em julho de 2020, a Assembleia da República emitiu uma Resolução, recomendando ao Governo a adoção e o reforço de medidas tendentes à melhoria das condições de vida e de acesso a cuidados de saúde das pessoas com DII.

Não houve, no entanto, ao longo deste ano desenvolvimentos concretos. O LIVRE lembra que é urgente a implementação de medidas concretas e reitera as medidas que defendeu no seu programa às eleições legislativas de 2019, nomeadamente:

  • Atualização das tabelas de doenças crónicas e incapacitantes;
  • Comparticipação de produtos específicos, de suplementos e alimentação;
  • Criação de um cartão de acesso a toda e qualquer casa de banho;

O LIVRE apela por isso ao Governo que implemente de forma urgente estas medidas, em conjunto com o aumento da sensibilização da comunidade médica e da opinião pública sobre o impacto que as DII têm. Para o LIVRE, a criação de uma sociedade mais justa, igual e livre apenas é possível se todos os cidadãos e todas as cidadãs tiverem todas as condições de respeito e dignidade necessárias.