PSD e CDS apoiam candidato da Europa fortaleza e austeritária

PSD e CDS apoiam candidato da Europa fortaleza e austeritária

Nas eleições europeias de 2019, votar no PSD e no CDS é um voto para tornar Manfred Weber Presidente da Comissão Europeia, um voto pela defesa das políticas de austeridade e um voto pela passividade europeia com populistas xenófobos e autocratas como Viktor Orban.

 

Hoje, em Helsínquia, o Partido Popular Europeu (PPE) escolheu o seu candidato a Presidente da Comissão Europeia, o chamado spitzenkandidat.

O candidato escolhido pelo partido europeu do qual fazem parte o PSD e o CDS foi Manfred Weber, um alemão que pertence ao partido bávaro CSU e lidera neste momento o grupo do PPE no Parlamento Europeu.

Manfred Weber tem sido um importante aliado do déspota húngaro Viktor Orban, cujo partido também pertence ao PPE. Weber ficou conhecido em Portugal em 2016 por ter publicamente defendido que a Comissão Europeia deveria aplicar sanções contra os países incumpridores como Portugal, numa altura em que a “geringonça” dava os primeiros passos.

O partido em que milita, a CSU, tem estado na linha da frente das políticas anti-refugiados e anti-imigração, contribuindo para a normalização e credibilização deste discurso.

Foi eleito com 79% dos votos dos delegados contra Alexander Stubb, ex-primeiro ministro Finlandês.

Nas eleições europeias de 2019, votar no PSD e no CDS é um voto para tornar Manfred Weber Presidente da Comissão Europeia, um voto pela defesa das políticas de austeridade e um voto pela passividade europeia com populistas xenófobos e autocratas como Viktor Orban.

O LIVRE vê com preocupação esta nomeação, tendo em conta que o PPE é um dos maiores partidos europeus e que Weber tem fortes possibilidades de chegar a Presidente da Comissão Europeia.

Juntamente com os seus parceiros internacionais da Primavera Europeia, o LIVRE está empenhado na construção de uma alternativa progressista e democrática para a Europa e pela eleição de uma ampla maioria do campo europeísta democrático no Parlamento Europeu, que permita uma alternativa credível na liderança da Comissão Europeia.

 

Foto: MTI